Resolvi criar eu mesmo a petição que tenho vindo a pedir desde o início de 2006.
Vamos ver se o projecto ganha mais força.
Resolvi criar eu mesmo a petição que tenho vindo a pedir desde o início de 2006.
Vamos ver se o projecto ganha mais força.
Este é o primeiro post neste Blogue; uma espécie de “Olá Mundo”.
O príncipe Harry quer ir para o Iraque acabar de cumprir o serviço militar ao serviço de sua majestade, sua avó; diz que é igual a qualquer outro.
Alguém dê dois pares de estalos a sua excelência e ponha o puto na ordem para que deixe de gozar com coisas sérias. É evidente que não é igual a toda a gente, é evidente que não vai lá fazer nada a não ser brincar às guerras e pôr em sério risco todos os seus camaradas de armas. Só agora é que quer ser igual aos outros? E quando vai de férias para Saint-Tropez em iates de milhões?
Sugiro o jogo para PC: Call of Duty II.
Muito útil, de facto. Para aprender:
O jornal PÚBLICO foi condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça a pagar uma indemnização de 75 mil euros ao Sporting Clube de Portugal por ter noticiado, em 2001, que o clube tinha uma dívida ao Estado de 460 mil contos desde 1996. Apesar de o Supremo ter admitido que a notícia é verdadeira, condenou o jornal com o argumento de que o clube foi lesado no seu bom-nome e reputação.
Vamos lá a ver se entendo. Os Juízes, supremos patronos da verdade, vêm dizer que a verdade NÃO é importante! Melhor, vem também dizer que publicar algo que denigre o bom-nome de alguém, apesar de verdadeiro, é condenável.
Mas então, sendo este acórdão publicado em Diário da Republica, os próprios juízes estão a incorrer no mesmo crime que acusam os jornalistas pois, apesar da sentença ser verdadeira, está a sujar o bom-nome do Sporting ao ser publicada.
Melhor ainda. A Administração Fiscal publica, na Internet, a lista de todos os devedores ao fisco! A partir de agora, têm toda a legitimidade para processar o Estado!
Vou ser breve. À pergunta de José Alberto Carvalho: “Preparou-se bem para esta entrevista?” José Sócrates foi peremptória: “Não fiz qualquer espécie de investigação, porque não precisava. Apenas me preparei mentalmente para o que iria responder.”
Meia hora depois, respondendo a outra pergunta diz: “calma, eu fiz uma rigorosa investigação…”.
Em que ficamos? Pouco credível.
O que têm em comum?
O Prof. Hermano Saraiva, disse, num dos seus programas semanais, que era preciso entender Salazar de acordo com o seu tempo.
Argumentaram logo outros que haviam muitas outras democracias à época na Europa.
E o que originaram a maior parte dessas democracias? Veja-se Espanha, mesmo aqui ao lado.
É que não é fácil passar de uma monarquia para uma democracia. E mesmo quase impossível.
A nossa primeira republica chegou a ter mais de 10 governos num só ano.
Não são necessárias grandes teorias políticas para percebe-lo; a razão é simples. O povo, que num regime de falta total de liberdade está resignado com o facto de toda a riqueza pertencer a muito poucos, de repente e em demasiada liberdade, pensa que essa mesma riqueza é para ser distribuída por todos. O estado intermédio, é difícil de ser conseguido e só pode ser conquistado por um povo amadurecido e informado. Nunca pode ser imposto abruptamente.
Os exemplos estão ai, mesmo nos dias de hoje, sendo o Iraque a mais flagrante exemplo de uma nação que não estava preparada para uma democracia.
Os casos empilham-se sem decisão à vista. Inocentes cumprem prisão provisória, situações de delito continuam a ocorrer se não há decisão, casos graves arriscam prescrição.
A minha proposta é simples: faça-se como se fez nos hospitais. Em cada tribunal, um juiz de serviço analisaria cada casa e daria a cada processo uma prioridade, uma etiqueta de entre quatro, de verde a vermelho.
Bem sei que, de algum modo isso já é feito nas audiências preliminares na altura em que se detêm os arguidos, mas o que proponho é algo bem diferente; é fazer processos passarem para a frente de outros de acordo com a gravidade do que esta em causa.
Simples, não?
Vou votar sim; pela despenalização do aborto.
Porque gosto muito de crianças, porque defendo que cada criança ao nascer tem o direito absoluto de ser desejada, querida e amada. Porque defendo que só estando garantidas as mínimas condições sócio económicas e de saúde (no sentido mais lato, o da OMG) uma mãe tem o direito de pôr um filho no mundo.
Os argumentos dos defensores do sim são hipócritas e imorais.
Há os que dizem que são pela vida. Muito bem. Eu também. Será que nunca tomaram antibióticos (anti + bio = vida)?
Argumentam então que se trata de vida humana. Porque então porque se desligam as máquinas, em doentes terminais, quando acontece a morte cerebral? Não se trata de vida humana então?
Esta questão e bastante importante.
Sou incondicionalmente contra a pena de morte e eutanásia, mas isso guardarei para outro posts.
O Homem é um ser fascinante e distinto de todos os outros animais. Distinto, principalmente por aquela característica única que alguns chamarão alma mas que eu prefiro chamar consciência. Somos o único ser auto consciente. E como dirão alguns não pode o homem destruir o que algo, o acaso ou Deus criou. Eu prefiro dizer que não pode o homem, por definição, destruir algo que tem consciência que existe mas não sabe qual a finalidade pela qual existe.
Entendo que, num feto com menos de 10 semanas não existe ainda a consciência da existência e portanto, não pode ainda ser considerado um ser humano.
Talvez virá no momento do nascimento, esse choque brutal com o mundo real que estranhamente nos dá a todos características semelhantes de acordo com o posicionamento dos astros.
E talvez não. Espero que um dia as neuro-ciências venham a conseguir descobrir quando se forma e é activada essa parte misteriosa do cérebro que nos dá a capacidade de sentir que existimos. Serei a favor do aborto antes dessa data e absolutamente e sem excepções contra depois.
Voto sim porque a lei não obriga ninguém mas dá ás mulheres a possibilidade de escolha. E só uma mãe sabe o que é melhor para o seu filho. E nenhuma mulher nunca tomará a decisão de fazer um aborto de ânimo leve. E se a tomar, a lei funcionara, porque essa mulher não mereceria ser mãe.
Em Freakonomics, naquele que é o capítulo mais controverso do livro (“O que é feito de todos os criminosos?”) Steven Levitt afirma que, ao contrário daquilo que a “sabedoria convencional” indica, as taxas de crime nos EUA não desceram nos anos 90 devido a factores como uma maior presença de polícias na rua ou de leis de controlo de armas. A verdadeira razão, argumenta Levitt, está na legalização do aborto no país em 1973 — as mulheres que mais terão beneficiado com a nova lei terão sido as mais desfavorecidas, cujos filhos (se tivessem nascido) teriam um maior risco de “cair nas ruas” e no crime. O efeito da legalização do aborto na redução do crime começou a fazer-se sentir nos anos 90, altura em que essas pessoas seriam adolescentes. Não há dúvidas quanto à crueza desta linha de argumentação: o aborto legalizado terá acabado prematuramente com uma boa parte de uma geração de criminosos.
Vou votar sim porque é certo e sabido que para controlar, melhorar e sim, até diminuir (esclarecendo) há que legalizar.
Finalmente o que está em causa é tão-somente o que o Estado, o código penal, fará quando houver um aborto antes de 10 semanas. O Estado não tem nada a ver com isso; é, em última análise, uma questão para decidir em consciência e, quem é contra, pode continuar a ser contra.